Vale fazer uma pausa para recordar que na década de 1990 era realizada a Feira da Moda de Umuarama: durante três edições obteve resultados positivos, mas, de uma hora para outra, o evento foi interrompido para não mais acontecer. Na época, algumas confecções de Umuarama migraram para a vizinha cidade de Cianorte, quando do florescimento da indústria da moda naquele município e que hoje é uma das mais prósperas do País.
Nos últimos dias, a Coluna ITALO consultou alguns empresários do ramo de confecções de Umuarama, que se mostraram propensos a reativar a antiga Feira da Moda, pois agora têm a garantia de um espaço apropriado para a realização dessas promoções que poderiam ocorrer em duas edições: na temporada de outono-inverno e primavera-verão, como acontecia anteriormente.
Um desses entusiastas da idéia é o confeccionista Luis Mendes, que está interessado na reativação da Associação das Confecções de Umuarama e pretende, em breve, encabeçar o movimento pró renascimento da entidade, bem como aumentar o número de associados para o fortalecimento da associação nessa nova fase.
Por outro lado, a maioria das confecções de médio e grande porte de Umuarama atualmente estão filiadas ao Sindicato do Vestuário de Cianorte (Sinvest), que tem uma base territorial congregando várias cidades do Noroeste. Só de Umuarama, fazem parte do sindicato mais de vinte empresários, além de prestadores de serviços que fabricam trajes para marcas de Cianorte.
Porém, este repórter não encontrou nenhum representante da sub-seção do Sinvest em Umuarama para saber da participação da entidade classista no movimento pró resgate da Associação das Confecções e na possível reativação da Feira da Moda de Umuarama.
É bem verdade, ainda, que as únicas promoções reunindo confeccionistas/comerciantes da cidade têm sido as feiras ponta de estoque, organizadas pela Associação Comercial e Industrial de Umuarama (ACIU), mas que se firmam apenas na “queima de estoques”. Há também eventos paralelos, que têm sido coroados de muito êxito, como é o caso do Salão da Noiva, que passou de suas vinte edições, mas são de iniciativas próprias de empresas do setor e de promotores de eventos específicos.
O resumo da história é que o panorama futuro da confecção de Umuarama vai se definir definitivamente a partir do momento em que forem abertas as portas do esperado Centro de Eventos, obra que, para falar a verdade, chega tarde, mas mesmo assim tem tudo para ser a mola mestra para dar um impulso importante nesse rico mercado que gera impostos e empregos. Quem sabe, ainda, também possa motivar o crescimento e surgimento de novas indústrias de vestuários. (ITALO FÁBIO CASCIOLA)
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